Esse é um caso muito interessante, e muito recorrente no software livre, da organização querendo agradar as pessoas que NÃO USAM o seu software, ao invés da sua base usuária. Geralmente fazem isso na esperança de atrair mais gente e crescer, mas normalmente o resultado é o contrário.
Se entrevistarmos o público geral, provavelmente vai ter bastante gente gostando dessas propostas de ia, mas se entrevistar quem usa o firefox, pouquíssima gente vai dizer que gosta. E daí vem o que a turma do firefox não percebe: quem atualmente usa chrome e se entope de ia está cagando pro firefox e não é uma pequena dose de ia que vai atrair ninguém desse perfil. Talvez fosse mais eficiente justaente o contrário: manter o firefox livre de ia pra quem não está gostando dessa onda poder encontrar seu refúgio.
Poderiam até fazer todas as funcionalidades de ia na forma de extensões oficiais e perguntar se queremos instalar na primeira vez em que abrimos o navegador. Assim conseguiriam enfiar ia sem desagradar o público atual.
Mas enfim, sou só um idiota aleatório no meio do fim do mundo que nem nunca conseguiu participar de projeto algum. Quem sou eu pra questionar a decisão de gente com muita experiência?